O poder do Retail Media no varejo global
Como a tecnologia impacta e como prever desafios para os próximos anos no mercado de varejo
Como a tecnologia impacta e como prever desafios para os próximos anos no mercado de varejo
Em 2024, o cenário do marketing e varejo se encaminha para uma mudança de grande impacto, impulsionada pela rápida adoção de tecnologias inovadoras e uma nova ênfase na sustentabilidade e na experiência do cliente. As tecnologias digitais estão cada vez mais presentes nas operações das empresas que atuam no segmento de varejo e bens de consumo.
Um dos segredos das boas vendas no varejo é algo feito há várias décadas: a publicidade. E como adaptação ao cenário das vendas online, o Retail Media vêm se destacando como uma das estratégias de marketing que permite às marcas publicarem os seus anúncios dentro de e-commerces e marketplaces.
De acordo com a Bain & Company, os investimentos em Retail Media em escala global estão previstos para atingir US$ 140 bilhões até 2026, com um crescimento anual de dois dígitos. No entanto, é importante ressaltar que essa estimativa pode não ser precisa, uma vez que pode não incluir dados de todos os países, especialmente da China. Segundo o Statista, em 2022, o compartilhamento de investimento global já alcançou surpreendentes 21%, com os principais protagonistas sendo a Amazon, Alibaba, JD, Apple e eBay. A Amazon se destaca como um dos principais destinos para investimentos publicitários em escala global, posicionando-se como um poderoso mecanismo de busca, ao lado do Google.
Passado o boom do ChatGPT, há um avanço rápido na implementação de soluções de lnteligência Artificial (IA) neste segmento.
Mundialmente, já é possível encontrar campanhas de marketing inteiras, tanto textos como imagens, feitas com IA. Prevemos a demanda com uma precisão que anteriormente seria impensável sem o uso da inteligência artificial, além das recomendações dos sites de e-commerce e a inteligência na entrega de produtos aos clientes.
No recorte Brasil, o relatório anual da Twilio destaca que as empresas brasileiras estão à frente das norte-americanas na adoção de IA para vendas, com 86% utilizando-a para recomendações personalizadas. A IA é aplicada também para suporte ao cliente e análise de dados. A personalização impulsiona a receita, com 71% dos consumidores brasileiros preferindo marcas que oferecem interações customizadas. No entanto, a ativação de dados ainda é um desafio, com apenas 16% das empresas acreditando ter os dados necessários. O uso eficaz desses dados pode resultar em um aumento de 54% nos gastos dos consumidores e em maior fidelidade à marca. Com o aumento da demanda, a qualidade da entrega é um diferencial competitivo neste setor – e a implantação de soluções na cadeia operacional é inevitável. A act digital tem um case de sucesso no varejo com o uso da tecnologia RFID (sigla para o termo, em inglês, Radio Frequency Identification).
Varejo está na mira de malware e sequestro de dados IoT
Tanto destaque ao setor traz desafios de segurança. Pesquisa aponta para os riscos em câmeras de segurança, roteadores e outros dispositivos de redes e o aumento de uso das redes sociais no setor. O estudo destacou as ameaças em Nuvem no setor de varejo. O levantamento comprovou que botnets de Internet das Coisas (IoT), ferramentas de acesso remoto e infostealers – uma categoria de malware focada em coletar informações pessoais como senhas, logins, dados de cartões, wallets, cookies e documentos – foram as principais famílias de malware implementadas por atacantes que visaram o varejo no ano passado.
Como forma de assegurar as compras online para os usuários, compartilhamos as dicas simples de Paulo Azevedo, Head de Enterprise Architecture & Cybersecurity da act digital:
Já, se a sua empresa precisa rever a cadeia operacional ou até mesmo as aplicações em segurança e compliance das tecnologias utilizadas, entre em contato com o nosso time de especialistas.
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