Conforme indicado por um estudo divulgado pela Harvard Business Review em maio deste ano, quando um cyber ataque é bem-sucedido contra uma empresa de capital aberto e essa informação se torna pública, os impactos são imediatos: o valor das ações da empresa sofre uma queda acentuada, resultando em uma média de declínio de 7,5% e a perda média de capitalização de mercado atinge US$ 5,4 bilhões.
Essa notícia foi o ponto de partida para o bate-papo. Paulo Quites, COO da act digital comenta: além da questão de vazamento de dados, para as empresas há também um impacto no processo operacional, na geração de receita e operações que ficam travadas e paradas por muito tempo – por isso é importante a criação do mindset seguro dos colaboradores e da gestão.
Paulo Azevedo, nosso Head of Architecture & Cybersecurity, complementou reforçando que o maior desafio é a criação da cultura de Security by Design: atualmente, esse conceito não envolve mais técnicas antigas onde se pensava em segurança no pré-lançamento do software. Hoje, temos tecnologias para detectar isso em tempo de desenvolvimento, facilitando a gestão da cadeia de suprimento e identificando possíveis vulnerabilidades. Sobre esse tema, vale a leitura do conteúdo , da nossa parceira Alter Solutions. DevSecOps, como integrar a segurança no ciclo de vida de desenvolvimento de software , da nossa parceira Alter Solutions.
Em 2022, o Brasil foi o segundo país mais atingido da América Latina, com mais de 103 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos, um aumento de 16% com relação a 2021, atrás apenas do México, que sofreu com 187 bilhões de tentativas (FortiGuard Labs). Diante deste cenário, Andrés Velazquez - Cybercrime Investigator – compartilhou que México e Brasil são os países da América Latina que tem mais dispositivos conectados. Somos os países mais avançados no sistema bancário, atraindo a atenção dos invasores. Além disso, estes países possuem um alto índice de pirataria e códigos reutilizados, o que torna o ambiente vulnerável ao ataque cibernético.
Para nos proteger das ameaças, é necessário um investimento em cultura e ferramentas de segurança da informação. Além disso, um ponto crucial é a regulamentação. “O segmento que atualmente tem mais maturidade em cibersegurança é o financeiro, pois ele tem exigências legais que não dão espaços ou induzem ao erro: a única opção é o cumprimento das regras”. Paulo Quites finaliza comentando que a Lei de Proteção Geral de Dados na Europa provocou um trauma às pessoas em compartilhar dados, o que – em algum momento para os provedores de soluções – impedia de escalar as experiências dos seus produtos.
Aqui na act digital aprimoramos a segurança cibernética corporativa para garantir a integridade dos sistemas e das informações com ferramentas como Cybersecurity Management, Governança de Segurança da Informação (COBIT, Business Continuity, LGPD, Privacidade de Dados, SOC), Architecture and Solutions Integration, Audit and Pentest e Cyber Defense.
Aproveite e acesse nossa página sobre o tema e os cases de sucesso em que a act digital atuou. Confira também o bate-papo na íntegra:
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