Recentemente, nosso time foi ao evento Money 20/20, em Las Vegas - reconhecido como o maior encontro de líderes e profissionais do setor financeiro e tecnológico. Segundo Samuel Moleiro, nosso CEO Brasil, os debates abordaram o cenário de bancos e fintechs, tanto com o olhar governamental, quanto com o olhar voltado às empresas privadas.
“O mercado de startups nichadas está em expansão, e com muita maturidade nos Estados Unidos. Já as grandes empresas, ainda têm desafios e problemas com modernização de sistemas legados que é altamente regulado pelo governo. Falando do Brasil, precisamos acreditar e investir mais em startups. Temos uma área de tecnologia muito forte, com excelentes profissionais. Na act digital, temos muita capacidade de ajudar esse mercado de empreendedores! O pix brasileiro, que para a América do Norte é algo distante, para nós já é realidade há algum tempo: realmente somos muito avançados no sentido de Open Finance. Estima-se que dentro de até três anos isso se tornará realidade por lá”, diz Samuel.
O Brasil tem potencial para ofertar cada vez mais tecnologia ao mercado americano. Segundo Everton Gago, CDO na act digital, temos uma capacidade altíssima de inovação quando falamos sobre startups. Diferentemente para os bancos, que o foco é uma estruturação de multicloud – como atuamos já no Brasil.
Samuel comenta que o nosso desafio é ter times fortes em todos os locais que atuamos, pois a cultura americana prioriza a competência do colaborador - não importa se o serviço é terceirizado ou internalizado (“make or buy”) – o que importa é a entrega. A construção das soluções lá é para resultados perenes, diferente do que acontece no Brasil onde costumamos apenas realizar ações soltas e apartadas para apagar os problemas momentaneamente. Gago complementa que são grandes empresas olhando as tecnologias e as inovações das startups, o que traz o olhar de fusões e aquisições em prol do crescimento do negócio.
Nosso CDO relembra que a act digital atua em Massachussets, e no Texas, e está começando a atuar na Flórida – por isso nosso olhar de negócio está voltado a esta fatia do mercado. Ao mesmo tempo, descobrimos que o modelo regulatório é muito intenso e em constantes mudanças. Um segmento que também carece de inovação é o de saúde. Gago ainda explica que, quando falamos de Europa, existe uma maturidade operacional muito maior em relação ao uso de dados, mas engatinha sobre AI e uso de IoT (Internet das Coisas). Além disso, a construção e adoção de ferramentas fazem parte da evolução, o que já é visto no mercado europeu e brasileiro.
Ao final, o ponto chave é estarmos conectados aos clientes e se posicionar como advisor, para conseguimos desdobrar, por meio de soluções digitais, as estratégias que eles passam a definir. O desdobramento não considera apenas dados e AI, mas sendo muito presente engenharia de software, no design, no estudo de UX (User Experience), na escrita de código, na previsibilidade de eventos futuros, na capacidade de estruturação de requisitos ágeis. Todas estas vertentes devem ser consideradas em estratégias e convergem para o sucesso dos negócios.
O bate-papo na íntegra contém mais detalhes e insights sobre o evento. Assista por completo!
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